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30 de abr. de 2013

Croquis dos alunos - casa da árvore, Cuiabá (MT)

Os croquis foram feitos como exercício de campo na disciplina de Arquitetura Brasileira I. 

A "casa da árvore", como é chamada, fica próxima ao centro histórico da cidade e é representante de um período de transformações na arquitetura. 

Esse exemplar já possui algumas características que a diferenciam da arquitetura colonial: paredes em tijolos de barro, decorações da fachada, janelas tipo veneziana.










28 de abr. de 2013

"Um dia eu quero conhecer o Centro Histórico de Cuiabá"

A cidade de Cuiabá (MT) tem seu Centro Histórico tombado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional). 

É, portanto, patrimônio nacional. Deve ser transmitido a gerações futuras, que têm o direito de conhecer sua história.

Grupo Ecociente de Dourado-SP. Foto: Luciana Munhoz, 27/04/2013

Um pouco da históriia de Cuiabá:

A cidade se formou a partir da descoberta de ouro às margens do córrego da Prainha, em 1722. 

Em 1835, foi ungida Capital da Província.

Após a Guerra do Paraguai, com a abertura do rio Paraguai à navegação, o espaço urbano ganhou novo dinamismo, com equipamentos de ferro, jardins com chafarizes e coretos.

A penetração de capitais e mercadorias européias foi acompanhada de mão-de-obra qualificada (engenheiros e mestres de obras).

A cidade, nessa fase, rompeu definitivamente com os modelos coloniais

O processo de expansão, interrompido por duas décadas, foi retomado durante o Estado Novo.

Na segunda metade dos anos de 1960 e 1970, quando a partir da demolição da Matriz, tudo era permitido, sob a indiscutida justificativa da "modernização.

Nos dias atuais, apenas uma pequena área se mantém na forma original:
  • as ruas mais antigas de Cuiabá;
  • equipamentos que documentam momentos marcantes da história da cidade (desde o colonial até as primeiras décadas desse século, quer no que se refere aos materiais e técnicas de construção, quer no que respeita a estilos);
  • ainda preserva um importante conjunto de construções em taipa;
  • ao mesmo tempo, reúne edificações da elite e típicas pequenas casa das camadas subalternas
FONTE:

20 de abr. de 2013

Refletindo...

Casas velhas, abandonadas nos centros das cidades!
O que isso tem a ver com "planejar a expansão urbana" e com "habitações sociais"?


Um dos comentários recebidos pelo blog tocou num ponto importantíssimo, quando o tema são problemas urbanos: o esvaziamento do centro e, consequentemente, os prédios abandonados que, via de regra, se encontram nas regiões mais valorizadas das cidades. 

É preciso ter em mente que esse é um fenômeno comum em muitas cidades brasileiras, pequenas ou grandes. Curitiba, São Paulo, Fortaleza, Dourado, Ribeirão Bonito, Bocaina e muitas outras têm problema semelhante. Veja os mapas abaixo (Dados: Fundação Seade: http://www.seade.gov.br/ - Mapas: Google Maps):

Ribeirão Bonito: área central (em amarelo) e crescimento.
População em 1940: 11.591
População em 2010: 12.127
População em 2011: 12.220

De 1940 até hoje a população não aumentou muito. A área ocupada pela cidade sim. Entre os motivos estão: políticas que motivaram a diminuição da população rural e esvaziamento do centro.
Dourado:  área central (em amarelo) e crescimento.
População em 1940: 9.625
População em 2010: 8.609
População em 2011: 8.610

O fenômeno se repete: diminuição da população rural e esvaziamento do centro.                                                                   


Bocaina:  área central (em amarelo) e crescimento.
 População em 1940: 9.129
População em 2010: 10.846
População em 2011: 11.000

O fenômeno se repete: diminuição da população rural e esvaziamento do centro.                                                                
Dados: Fundação Seade: http://www.seade.gov.br/ - Mapas: Google Maps




Segundo a profa. Raquel Rolnik, desde 2001- quando foi criado o Estatuto da Cidade - existe uma ferramenta legal para lutar contra esse processo: é o IPTU progressivo no tempo

Normalmente, se começa com uma notificação ao proprietário e um prazo para cumprimento das exigências da prefeitura (manutenção, alugal, venda ou utilização do imóvel). Em casos extremos, se pode chegar à desapropriação

Porém, isso não funciona sem planejamento urbano. O IPTU progressivo no tempo é um instrumento para se atingir os objetivos do planejamento urbano (ou seja, onde se vai incentivar a utilização residencial, comercial ou de serviços; para onde é preferível que a cidade creça e assim por diante).

Seria viável aplicar esse tipo de IPTU em cidades como Dourado e Ribeirão Bonito? Mesmo sem planejamento urbano?...

Mais informações: 

Relendo, Repensando...


Remodelação da Avenida da Saudade: Oportunidade, Patrimônio e Futuro


A obra de remodelação da Avenida da Saudade em Dourado-SP representa uma oportunidade de valorização do patrimônio da cidade. Vai começar a ser realizada nos próximos dias. Parte desse patrimônio já é reconhecido em nível estadual, através do tombamento, pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico do Estado de São Paulo) da EMEF Senador Carlos José Botelho.

Na região da escola, a Praça e a Igreja Matriz também constituem o patrimônio histórico, arquitetônico e paisagístico dos cidadãos douradenses e têm valor indiscutível. É possível lembrar de outros pontos importantes da cidade, que existem ou que desapareceram. Por exemplo, a Estação Ferroviária e a ferrovia que, se não tivessem valor,