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30 de out. de 2012

O Matadouro Municipal de Dourado em Portugal

3° Seminário Internacional do Património
Agroindustrial - Tradição vs Inovação
Um artigo sobre o Matadouro Municipal de Dourado foi apresentado, na semana passada, no 3° Seminário Internacional do Património Agroindustrial - Tradição vs Inovação.


Quem tiver interesse, pode solicitar o artigo por e-mail: minhacidadeprecisade@gmail.com

O evento foi realizado no Museu do Douro, localizado na cidade de Peso da Régua, Portugal. Teve por objetivo reunir especialistas e profissionais da área do patrimônio cultural, arquitetônico e agroindustrial para discutir as suas pesquisas, trabalhos teóricos e casos práticos.

O artigo apresentado chama-se "Possibilidades de Preservação e Reuso do Prédio do Matadouro Municipal de Dourado (São Paulo, Brasil)".

Foi desenvolvido pela professora do IAU-USP, Maria Angela Bortolucci e por mim, com base nos documentos disponibilizados pelo senhor Antônio Demeti, a quem agradecemos. 

Está divido em:
  1. Introdução e Contexto Histórico
  2. Descrição e Condições Atuais do Prédio
  3. O Matadouro Municipal e seu Valor Cultural
  4. O Matadouro Municipal e o Contexto Local
  5.      Localização do Prédio e Planejamento Urbano
  6.      Possibilidades de Uso para o Prédio
  7. Conclusão
  8. Agradecimentos
  9. Referências
O artigo tem por objetivo desencadear um processo cuidadoso de preservação e reutilização do Matadouro e, para isso, defendemos, em primeiro lugar, a criação de uma lei municipal de preservação do prédio.

19 de out. de 2012

Gastos municipais com cultura (etc....)

Dados do SEADE (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados):

Em 2009, as cidades de Bocaina, Dourado, Ribeirão Bonito e Trabiju gastaram os seguintes valores com cultura:

  • Bocaina - 336.575,00 reais
  •                         Trabiju - 416.933,00 reais
  •                                              Dourado - 117.949 reais
  •                                                              Ribeirão Bonito -105.349 reais


Fonte: 
http://www.atribunamt.com.br/?p=109230
Quer saber quanto dinheiro foi gasto em outros setores, como saúde, educação, transportes, esportes etc.?

Acesse o link do SEADE e faça sua busca no Sistema de Informações dos Municípios Paulistas

18 de out. de 2012

As cidades invisíveis


SUGESTÃO DE LEITURA:

As Cidades Invisíveis, do escritor italiano Italo Calvino

Um livro que nos é apresentado como uma conversa entre o grande explorador, Marco Polo, e o Kublai Kan, o imperador mongol, em que o primeiro descreve as cidades que visitou (ou não), ao segundo.

Mas na realidade aquilo que temos é um conjunto de vários mini-contos (55, para ser preciso), divididos e estruturados de forma matemática, com 11 temas, com 5 cidades contempladas em cada um, tudo dividido em 9 capítulos, intercalados com trechos de conversa entre as duas personagens.

As cidades descritas por Marco Polo têm um rigor matemático e geométrico, ao mesmo tempo que apresentam uma forte impressão subjectiva. Todas elas têm nomes femininos, todas elas são fantásticas... (clique aqui para continuar lendo)

Trechos:
As cidades e a memória - 1
Partindo dali e caminhando por três dias em direção ao levante, encontra-se Diomira, cidade com sessenta cúpulas de prata, estátuas de bronze de todos os deuses, ruas lajeadas de estanho, um teatro de cristal, um galo de ouro que canta todas as manhãs... (clique aqui para continuar lendo)

As cidades e a memória - 4
Ao se transporem seis rios e três cadeias de montanhas, surge Zora, cidade que quem viu uma vez nunca mais consegue esquecer. Mas não porque deixe, como outras cidades memoráveis, uma imagem extraordinária nas recordações. Zora tem a propriedade de permanecer na memória ... (clique aqui para continuar lendo)

As cidades e os símbolos - 2
Também retorno de Zirma: minha memória contém dirigíveis que voam em todas as direções à altura das janelas, ruas de lojas em que se desenham tatuagens na pele dos marinheiros, trens subterrâneos apinhados de mulheres obesas... (clique aqui para continuar lendo)
Final:
A segunda é arriscada e exige atenção e aprendizagem contínuas: tentar saber reconhecer quem e o que, no meio do inferno, não é inferno, e preservá-lo, e abrir espaço.


Para imaginar as cidades invisiveis: http://amycaseypaint.livejournal.com/


Fontes:

16 de out. de 2012

Educação na época de construção dos Grupos Escolares

Falando em Grupo Escolar e em Dia do Professor...

O vídeo abaixo mostra um resumo da educação no Brasil e explica um pouco a educação na Primeira República.

Ajuda a entender porque os grupos escolares de Dourado, Ribeirão Bonito etc. foram construídos.

A diferença, a partir desse período, é que o ensino religioso deu lugar ao ensino leigo ou laico.

Assista:

15 de out. de 2012

A arquitetura da EMEF Senador Carlos José Botelho

A EMEF Senador Carlos José Botelho foi construída na Primeira República, período que vai desde a Proclamação da República (novembro de 1889) até a Revolução de 1930.  


Em linhas gerais, a arquitetura do prédio da EMEF Senador Carlos José Botelho:

O prédio da EMEF Senador Carlos José Botelho foi tombado pelo CONDEPHAAT porque:
  • Possui valor cultural, histórico e arquitetônico, tanto em nível municipal como estadual;
  • Faz parte do conjunto de edificações escolares públicas construídas pelo Governo do Estado de São Paulo entre 1890 e 1930;
  • É testemunho da política pública educacional implantada naquele momento, que reconheceu como inerente ao papel do Estado prover as comunidades de ensino básico, dito primário, e de formar professores bem preparados para tal função;
  • Possui qualidade arquitetônica caracterizada pela técnica construtiva simples, mas adequada;
  • Possui uma linguagem que simplificou estilisticamente os atributos clássicos acadêmicos do século XIX (ecletismo);
  • Possui uma organização espacial que, concebida primordialmente através de projetos arquitetônicos padronizados, limitou-se a distribuir salas de aulas ao longo de eixos de circulação em plantas simétricas que incorporaram os preceitos de higiene, insolação e ventilação preconizados pela ciência da construção civil daquele momento (política higienista);
  • Sua relação com a configuração urbana do município.
Fontes: